Construção de um marcador de livros

Autor: Turma 5.º H

O nosso diretor de turma, professor Marco Mendes, no dia 22 de maio levou-nos até à biblioteca para realizarmos uma atividade. Fomos recebidos pela professora Guida Catarino e pela professora Teresa Costa que nos guiou nesta atividade. Fizemos marcadores de livros pessoais com material reciclado (cartolinas, papéis coloridos, folhas recicladas).

Gostamos muito desta atividade por termos feito uma atividade fora do comum . Os trabalhos ficaram muito bonitos e de certeza que vamos dar-lhes uso.

Visita ao Museu do Mar – Rei D. Carlos – Cascais

Autores: Professora Carla Miranda, Anna Duarte da turma 6.º D e as turmas 5.º G e H.

No dia 5 de abril (turmas 5.º G e H) e nos dias 9, 10, 11 e 12 de maio de 2023, todas as turmas de 6.º Ano (duas turmas em cada manhã), num total de 232 alunos participantes visitaram o Museu do Mar – Rei D. Carlos em Cascais. As visitas contaram com a colaboração de 25 professores.

Os alunos tiveram ainda a possibilidade de participar num atelier onde decoraram figuras marinhas com pasta de papel ou com escamas de peixes. Foram manhãs muito interessantes e repletas de informação. Os alunos e os professores gostaram bastante das visitas realizadas e dos temas focados.

A visita foi acompanhada por uma senhora que nos contou a história do Museu. Estivemos em salas cheias de animais marinhos e escutamos algumas histórias de um pescador de Cascais.

Anna Duarte da turma 6.º D

No dia 5 de abril, as turmas do 5.º G e do 5.º H realizaram uma visita de estudo ao Museu do Mar, onde aprenderam mais sobre o rei D. Carlos, os animais marinhos e o dia a dia dos pescadores. Fizeram também uma atividade sustentável com pasta de papel. As turmas adoraram a visita e gostariam de voltar!

Alunos das turmas 5.º G e 5.º H.

BIODIVERSIDADE ENTRE-MARÉS – VISITA DE ESTUDO À PRAIA DE S. PEDRO DO ESTORIL

Nas praias, as zonas entre-marés abrigam muitos seres vivos, desde algas e ouriços-do-mar a peixes, camarões e estrelas-do-mar.

Com o objetivo de promover a literacia do oceano, contribuindo para a compreensão sobre a importância do mar e da sua influência nas nossas vidas, e dos efeitos que os nossos comportamentos podem ter nos ecossistemas costeiros, o itinerário proposto abordou questões relacionadas com a diversidade biológica do local a explorar, a plataforma rochosa sujeita à ação das marés, bem como com as adaptações características das espécies residentes, as pressões a que se encontram sujeitas e o tipo de utilização humana característica destes locais. 

A fauna e flora das poças de maré logo despertaram a curiosidade e interesse dos alunos das turmas A e C do 8.º ano que no passado dia 23 de maio, acompanhados pelas professoras Luísa Jorge, Sandra Pinto, Bárbara Soares e Ana Cristina Ferreira e por um investigador da MARE, em colaboração com o Clube Ciência Viva, e após a explicação sobre a zonação das comunidades intertidais, com cuidado para não perturbar os seres vivos, foram à descoberta de animais e algas, descrevendo-se algumas caraterísticas e adaptações à vida na zona de entre-marés da praia rochosa de S. Pedro do Estoril.

Visita de estudo ao Museu do Mar Rei D. Carlos e exposição “Histórias do 25 de Abril em relatos reais”

Os alunos do 6.º ano, nos dias 9, 10, 11 e 12 de maio, foram visitar o Museu do Mar Rei D. Carlos, no âmbito do PAA de História e Geografia de Portugal.

Foram recebidos pela Dr.ª Ana Vidigal que fez uma visita guiada aos diversos espaços do Museu. Vários alunos contaram histórias dos seus avôs pescadores e foram convidados a recriar um pregão depois de ouvirmos vários pregões de vendedores ambulantes de meados do séc. XIX, mas que remontam ao séc. XVI, pois já eram apregoados os produtos vindos nas naus da Índia.

Realizaram ainda um atelier de Educação Ambiental. O objetivo foi fomentar o hábito de  reciclar e reutilizar. Em cada dia foi desenvolvida uma atividade diferente: realização de quadros com escamas de peixe de todas as cores e tamanhos. A turma D do 6.º ano até realizou uma exposição dos trabalhos na sala de aula. No segundo dia, aprenderam a fazer pasta de papel de várias cores. No terceiro dia, usaram sal. Adoraram trabalhar no meio de um jardim enorme e fantástico onde puderam lanchar e brincar numa manhã repleta de emoções e conhecimento. E adoraram levar para casa o seu trabalho.

Os 6.º anos também realizaram uma exposição no átrio “Histórias do 25 de Abril em relatos reais”, inserida na “Semana dos Direitos e Liberdades” e na “Semana da Escola aberta à comunidade 50 anos a educar o futuro”.

A Refeição mais Importante do Dia com os Líderes do Banco BPI

Autora: Professora Ana Baptista

No dia 11 de maio, a Junior Achievement preparou um pequeno-almoço muito especial para o aluno Miguel Santos do 9.ºB.

Na verdade, estamos a falar de dois pequenos-almoços muito especiais no âmbito da iniciativa Breakfast of Leaders by Banco BPI. O Dr. José Pena do Amaral, Membro da Comissão de Responsabilidade Social do Banco BPI, o Dr. Artur Santos Silva, Presidente Honorário do Banco BPI e Curador da Fundação “la Caixa” e Gonçalo Duque, CEO da JAP, sentaram-se à mesa com 6 alunos do ensino básico, secundário e universitário, e partilharam experiências sobre o seu percurso profissional, dando várias dicas para inspirar o futuro dos alunos.

Este foi mais um pequeno-almoço de 22-23 muito especial!

Uma oportunidade única para o Miguel Santos!

Por que derrubamos estátuas? – Palestra

No dia 8 de maio, o investigador Carlos Vargas, do Laboratório de História da FCSH da Universidade Nova de Lisboa, confrontou os alunos com algumas questões muito interessantes e polémicas. O investigador começou por analisar o caso do derrube da estátua de um traficante de escravos chamado Edward Colston, na cidade de Bristol em junho de 2020, como forma de protesto antirracista após o assassinato de George Floyd.

7 de junho – Manifestantes derrubam estátua do comerciante de escravos Edward Colston, em Bristol, na Inglaterra — Foto: Ben Birchall/PA via AP

Debateu-se então se há valores “intocáveis” ou em mudança e as diversas reações sociais a essas mudanças ao longo dos tempos. 

Sobre a atualidade, o exemplo de Bristol ou outros casos, nos EUA, Ucrânia, Estónia e Letónia, por exemplo, foram  apenas o mote para uma reflexão mais profunda sobre a presença de figuras do passado no espaço público:  – Devem permanecer? Devem ser retiradas se, por exemplo, atentam contra os direitos humanos? Devem ser colocadas em museus e contextualizadas? 

Estas e outras questões colocaram os alunos dos 11.º A e 12.º E e F e as suas professoras, Manuela Duarte e Cristina Antunes, a refletir sobre um tema muito fraturante na atualidade.

Apresentação pública do projeto Arquivo e Memória no Centro Cultural de Cascais.

Autores: Professora Cristina Antunes e os alunos das turmas 12.º E e F

No passado dia 12 de maio, alunos de História A do 12.º ano apresentaram publicamente o projeto “Arquivo e Memória – Cascais durante a II guerra mundial”. 

O trabalho implicou o estudo de cerca de 400 boletins de alojamento de hóspedes que estiveram no Hotel Palácio entre 1940 e 42, desde a  investigação das fontes no próprio Arquivo, passando pela elaboração de um trabalho científico e a respetiva apresentação à comunidade, numa parceria com o Arquivo Municipal de Cascais e o Laboratório de História da FCSH da Universidade Nova de Lisboa. 

Os alunos apresentaram um vídeo realizado por todos os participantes, em que fizeram  um balanço dos pontos fortes e fracos do trabalho em grupo ao longo do ano  e, posteriormente, alguns elementos explicaram ao público presente o conteúdo do projeto: desde a pesquisa das fontes, à contextualização histórica e a investigação propriamente dita, ou seja, informação sobre alguns hóspedes dos boletins analisados, dados estatísticos e as suas conclusões.

Foi uma excelente apresentação na qual se destacou o esforço e empenho dos alunos neste projeto em que se tornaram verdadeiramente “jovens detetives”, assim como o desenvolvimento de inúmeras competências essenciais à saída do Ensino Secundário.

Estiveram presentes no Centro Cultural de Cascais, além dos alunos, suas famílias e alguns professores, o presidente da CMC, o diretor do Agrupamento, e outros elementos, do Arquivo de Cascais e do Laboratório de História. 

Os trabalhos serão publicados em setembro e a apresentação será efetuada na ESFLG.

Helena Pato: Uma “Velhota” com um Espírito Jovem e uma Jornada Revolucionária

Autora: Diana Estrelado, 12.º E

Helena Pato, uma senhora de cabelos grisalhos e olhar vivo, cativou os alunos ao compartilhar a sua notável jornada revolucionária. Foi uma das criadoras  do Movimento Democrático de Mulheres, impulsionada pela necessidade de lutar por igualdade e justiça.

Defensora da liberdade, estudante e mais tarde professora, Helena viveu tempos difíceis durante a ditadura, sendo uma ferrenha anti-fascista.

A história de Helena Pato não se limita apenas à sua luta política. Ela também compartilhou com entusiasmo sua experiência como esposa de um homem feminista. Essa dinâmica única desafiou os papéis de género tradicionais e fortaleceu o seu compromisso com a igualdade de direitos.

Com uma vivacidade impressionante,  compartilhou histórias que nos transportaram para aquela época sombria da história. Helena revelou os desafios enfrentados ao defender os seus ideais num ambiente repressivo, mas também destacou a força e a coragem que muitos manifestaram ao unirem-se contra a opressão.

No geral, o discurso apaixonado de Helena Pato, combinado com as suas histórias e vivacidade, proporcionaram uma visão enriquecedora e inspiradora para todos nós. 

A sua experiência de estar presa durante aqueles tempos sombrios e a esperança de uma mudança iminente foram destacadas como momentos marcantes. Ela compartilhou com sinceridade os desafios enfrentados, incluindo a prisão pela PIDE, a tortura do sono e as alucinações, mas também enfatizou a resiliência humana e a importância de persistir quanto à adversidade. Helena impactou os nossos corações com  uma frase poderosa: “Seis meses a ser eu e só eu”, a propósito da solidão na prisão, evidenciando a força que reside em cada pessoa na luta por um mundo mais justo.

Celebração do Dia da Terra 2023

No passado dia 22 de abril milhões de pessoas, em mais de 190 países, celebraram o Dia da Terra promovendo atividades que têm em comum o tema deste ano: “Investir no nosso planeta”. 

Dinamizado pelos professores de Geografia, educadoras de infância, professores do 1.° e 2.° ciclos, entre 17 e 24 de abril, os alunos deram vida a uma “árvore” colocando-lhe folhas com mensagens onde exprimiam  o seu apreço pelos vários subsistemas terrestres. Previamente, cerca de 760 alunos entre os 12 e os 18 anos, determinaram a sua pegada ecológica. Pelo apuramento de todos os dados, concluiu-se que seriam necessárias, em média, 4,1 Terras e 6,8 hectares para suportar o estilo de vida atual de cada aluno. Estes resultados foram refletidos em cada turma e procedeu-se à sensibilização para a necessidade urgente da alteração dos nossos padrões de consumo.

A ideia do projeto foi divulgada a outras escolas do espaço europeu – Espanha, França, Itália e Áustria – que, ao abrigo de um projeto eTwinning, estiveram unidas nesta celebração.

Video do projeto eTwinning com os trabalhos de todas escolas envolvidas.

Para ver o trabalho desenvolvido, clique aqui.