A 4ª Edição do Festival das Sopas da Escola de Dança Ana Mangericão (EDAM), realizou-se no dia 12 de junho, com a participação de vários alunos da Escola, incluindo os alunos do 10ºM, 11º M e 12º M do CPIDC. Os alunos ajudaram na organização e produção do evento e atuaram para os presentes. A aluna Joana apresentando coreografias da sua autoria, bem como um excerto de uma peça de Vasco Wellenkamp. Este evento proporcionou um momento de partilha e convívio entre todos os elementos da EDAM – alunos, encarregados de educação, professores e colaboradores e possibilitou, ainda, a angariação de fundos para a realização de várias atividades dinamizadas pela EDAM, ao longo do ano letivo.
No dia 6 de junho, realizou-se a 1ª Fase de Audições para o Curso Profissional de Intérprete de Dança Contemporânea (CPIDC), na Escola de Dança Ana Mangericão (EDAM). As alunas do 10ºM e do 11ºM colaboraram com as Professoras responsáveis, realizando as aulas de prova de Técnica de Dança Clássica e Técnica de Dança Contemporânea e apresentaram uma coreografia no âmbito da Disciplina de Oficinas de Dança. Ainda responderam a dúvidas sobre o curso, colocadas pelos candidatos. Agradecemos a sua preciosa colaboração e o interesse em divulgar a boa reputação do CPIDC.
No decorrer do ano letivo, os diretores de turma assumem, também, um relevo de grande importância na escola, face às inúmeras tarefas que realizam relacionadas com a direção de turma (reuniões, leitura e envio de email, contactos telefónicos, preenchimento de documentos, …). A direção de turma implica, igualmente, um contacto mais direto e personalizado com muitos elementos da comunidade escolar, designadamente os alunos, os seus pais / enc. de educação, os professores, os técnicos de várias áreas profissionais e muitos outros. A função do diretor de turma está associada a uma constante preocupação para a melhor resolução das ocorrências que vão surgindo ao longo do ano letivo, a melhor integração / inclusão dos alunos e um estímulo acrescido para a melhoria dos seus resultados escolares e / ou situações de comportamento e interação social. Nem sempre é fácil gerir as funções de direção de turma, exige tempo, disponibilidade, paciência e dedicação. Por isso, enquanto Coordenador dos Diretores de Turma do 2.º Ciclo, agradece-se o trabalho inerente à direção de turma que foi sendo realizado por todos os diretores de turma neste ano letivo e a sempre boa colaboração com o CDT.
Autores: Representantes de Encarregados de Educação turmas 6.º G – Margarida Guiomar e 6.º H – Catarina Gouveia
Turma 6.º G
Os alunos do 6.º G e do 6.º H expressaram aos Professores e Encarregados de Educação o desejo de realizarem uma atividade de final de ano que assinalasse o final de ciclo, e pudessem criar memórias inesquecíveis, para levarem consigo.
Os EE tentaram estar à altura do desafio e em conjunto foi feito o levantamento de potenciais atividades a desenvolver, em estreita relação com os interesses dos alunos.
Assim, no dia 24 de maio 6.º H e no dia 3 de junho 6.º G, os alunos foram até ao Jamor, ao Adventure Park, para a realização de uma atividade de Arborismo “Mega Circuito”. Esta foi marcada por elevado espírito aventureiro e grande capacidade de superação: subiram a grande altitude, “voaram” nos slides, com muito companheirismo e entreajuda, ao som de muitas gargalhadas. O dia 24.05 finalizou com um jantar animado na Quinta de Rana, no restaurante Roots, e contou com a presença do Diretor de turma prof. Marco Mendes, com a prof.ª Sandrina Mendes, de Português, que os acompanharam ao longo de 2 anos, e ainda a prof.ª Dora Sá, que foi a professora de Ciências da turma no 5.º ano. Alguns pais dos alunos do 6.º H, aproveitaram para se conhecer melhor e fizeram um jantar paralelo no mesmo local.
Turma 6.º G
O jantar convívio da turma 6.º G, foi realizado no mesmo local, mas no dia 12 de junho, também pautado por muita diversão e amizade, tendo participado o diretor de turma e a professora de EM – prof.ª Elsa Guerra. As duas atividades permitiram reforçar as importantes competências pessoais e sociais que foram sendo desenvolvidas ao longo do 2.º ciclo.
Nos dias 20, 21, 24 e 25 de junho, os alunos do 4.º Ano passaram uma manhã na escola de Sto. António, onde visitaram várias salas e ficaram a conhecer o funcionamento da escola. Existiu ainda tempo para um momento de descoberta livre dos espaços exteriores e realização de uma atividade lúdica, para a resposta às questões que previamente tinham sido colocadas na caixa de correio deixada nas suas salas de aula – 1.º Ciclo.
As visitas terminaram com o almoço na escola.
Os alunos de todas as turmas revelaram muito interesse, descontração e muitos já nem queriam nesse dia voltar para a sua escola.
Muito importante foi a ajuda de alguns alunos da turma 6.º G, Francisco Jorge, Isabella Deus, Maria Bica, Pedro Bica e da turma 6.º H Constança Curião, Beatriz Catita, Margarida Fernandes e Miguel Gouveia no apoio, acompanhamento dos seus colegas e na explicação do funcionamento da escola em alguns ou em vários dias em que se realizaram as visitas.
Fica também expresso um MUITO OBRIGADO a esses alunos pelo seu apoio voluntário e que contribuiu para momentos facilitadores na receção aos seus colegas de 4.º Ano.
Ficamos à espera dos alunos do 4.º Ano, cujo destino da viagem venha a ser a escola de Sto. António. Até lá esperamos que todos aproveitem bem as férias escolares!
Com o intuito de se iniciar a mudança dos alunos do 4.º ano para o 5.º Ano, foram efetuadas, pelo prof. Marco Mendes, deslocações a todas as turmas de 4.º Ano. Essas deslocações tiveram como objetivo dialogar com os alunos sobre o final do 1.º Ciclo – 4.º ano e o início do 2.º ciclo – 5.º Ano. Comparou-se esta mudança de ciclo a uma viagem, a qual, se for bem planeada e com o conhecimento do destino, permitirá certamente uma melhor adequação desde a partida até à chegada. Assim sendo, todos os alunos construíram um avião de papel, representativo dessa viagem que em breve vão iniciar, registando, no mesmo, “Adeus 4.º Ano / Olá 5.º Ano”. Ficou, também, em cada turma, uma caixa de correio onde os alunos deveriam colocar as suas dúvidas, preocupações e curiosidades em relação à nova escola – Escola de Sto. António.
Todos os alunos demonstraram sempre muito interesse em saber mais sobre a sua nova “viagem” e muita vontade em visitar a escola de Sto. António, ficando ainda a saber o dia agendado para essa visita.
Autores: Maria Bica, da turma 6.º G, e Beatriz Catita, Constança Curião e Margarida Fernandes, da turma 6.º H
No dia 11 de junho, os alunos das turmas 6.º G e 6.º H fizeram uma limpeza à escola, no âmbito do projeto eco-escolas. As eco-brigadas conseguiram recolher bastante lixo, como por exemplo embalagens de sumos, copos de plástico e diversos outros tipos de plástico. Até foi possível recolher alguns garfos e facas do refeitório.
No dia 14 de Junho, ao final do dia, realizou-se no auditório da Escola Secundária Fernando Lopes-Graça o concerto final da Orq’Graça. Os alunos participantes tocaram diversas músicas, com um repertório muito diversificado.
Foi um concerto bastante emotivo, uma vez que muitos alunos acabaram o seu percurso na escola, indo agora para o Ensino Superior. Fica, como sempre, a porta aberta para futuras apresentações.
Estiveram presentes os familiares dos alunos participantes, assim como professores, funcionários, membros da Direção do Agrupamento e da União de freguesias Carcavelos Parede.
No dia 7 de maio, os alunos da turma do 10ºJ deslocaram-se ao lar de idosos da Casa do professor, no Junqueiro, para dar início à parte prática do projeto de Literacia digital integrado na iniciativa “Transformar a Educação: Das ideias à ação!” da Rede de Bibliotecas Escolares.
A turma foi recebida por 9 utentes do lar, grupo constituído por 3 homens e 6 mulheres, com idades compreendidas entre os 72 e os 95 anos.
Após a receção, deu-se início à sessão de partilha de aprendizagens, durante a qual foram abordados conteúdos, tais como:
Visionamento de vídeos no Youtube – o professor António aprendeu a utilizar o aplicativo, para ver vídeos de “Paisagens e rios de Portugal”.
Agendamento de eventos no calendário do telemóvel – foi a aprendizagem realizada pelas professoras Clementina e Isilda.
Durante a sessão foram chegando outros antigos professores que aderiram à sessão com agrado e interesse.
No final, os antigos professores ainda tiveram oportunidade de conviver e trocar experiências com os alunos!
No dia 5 de junho, os representantes da turma estiveram presentes em mais uma sessão on-line de apresentação do projeto a nível nacional na BE-CRE.
A ilha de São Miguel é um território privilegiado para o estudo do vulcanismo, uma das matérias que faz parte do referencial curricular da disciplina de Biologia e Geologia do ensino secundário. Ali encontram-se diversas evidências de vulcanismo ativo, incluindo manifestações geotérmicas que têm o seu expoente máximo na hidrópole das Furnas. Também constituem testemunhos de vulcanismo ativo diversos aspetos da paisagem gerados por erupções históricas.
Mas idealizar uma verdadeira visita de estudo para um destino distante, como este, ainda que em território nacional, com tudo o que isso implica, exige mais do que apreciar e compreender a paisagem vulcânica. E é porque a ilha de São Miguel tem potencial para satisfazer objetivos pedagógicos mais abrangentes que se realizou este projeto.
Com efeito, para além de contactarem, in loco, com formações geológicas e morfologias vulcânicas, de acordo com uma seleção de locais que satisfaz as exigências curriculares e de que não há registo no território continental.
Os alunos tiveram oportunidade de complementar o seu programa formativo com visitas à Central Geotérmica da Ribeira Grande e ao CIVISA – Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores, dois pontos altos do programa.
No primeiro deles, perceberam como se produz eletricidade, a partir da energia geotérmica, e, no segundo, ficaram a saber como funciona um sistema de monitorização das atividades sísmica e vulcânica de todo o Arquipélago, com o que isso significa na área da proteção civil. Trata-se, afinal, das duas áreas em que a Geologia mais impacta a sociedade – a dos recursos geológicos e a da prevenção dos riscos naturais.
Outras atividades tiveram lugar:
– numa unidade produtora de ananás (“Boa Fruta”), para que os alunos conhecessem práticas de agricultura biológica e compreendessem o sentido prático daquilo que aprendem no âmbito do transporte de fluidos nas plantas (concentração de açúcar nos frutos) e da reprodução nas plantas (criação de novas variedades e replicação de variedades com maior valor comercial);
– na Gruta do Carvão, um túnel de lava exemplarmente explorado, como espaço de visitação e aprendizagem;
– na Caldeira Velha e respetivo centro de interpretação, uma área de grande beleza natural, onde se combinam as manifestações geotérmicas ligadas ao vulcão do Fogo com uma flora luxuriante que inclui plantas cuja existência, na Terra, remonta a tempos anteriores à passagem dos dinossauros pelo planeta.
As condições meteorológicas obrigaram a cancelar uma atividade promovida pelo OMIC – Observatório Microbiano dos Açores, que se encarrega do estudo das bactérias extremófilas que vivem nas nascentes hidrotermais e a visita ao magnífico jardim botânico do Parque Terra Nostra, um ex-libris dos Açores. No entanto, aqui, os alunos puderam usufruir da enorme piscina termal, com 250 anos, outra evidência geotérmica relacionada com o vulcão das Furnas.
Este projeto, com um programa muito preenchido, constituiu uma experiência de aprendizagem marcante para todos os participantes, não tanto pela sua duração ou por incluir viagens aéreas, mas pelo seu valor pedagógico e pela mais-valia social que representou, permitindo evidenciar as competências detidas pelos alunos, neste domínio. A componente do convívio foi muito valorizada pelos jovens e pelos três professores que os acompanharam (Jorge Ferreira, Marco Mendes e o Diretor do Agrupamento, José Guerreiro), o que ajudará a recordar, com saudade, esta iniciativa.
À União de Freguesia de Carcavelos e Parede, uma palavra de agradecimento, pelo apoio financeiro que permitiu que nenhum dos alunos fosse impossibilitado de participar na atividade, por constrangimentos orçamentais das respetivas famílias.