No dia 8 de março de 2022, teve lugar, na Escola Secundária Fernando Lopes Graça, uma atividade para os jovens delegados e subdelegados de turma representantes da Escola dos Maristas de Carcavelos, da Escola Matilde Rosa Araújo, da Escola Secundária de Carcavelos e da Escola Secundária Fernando Lopes Graça. Este encontro foi realizado com o propósito de trabalhar o tema do projeto “Dar voz aos jovens” e a pergunta feita aos alunos foi: “Porquê dar voz aos jovens?”
Este projeto, dinamizado pela Câmara Municipal de Cascais, tem o intuito de levar as ideias dos jovens ao nível superior, apresentando as suas propostas ao executivo nacional local e às direções das escolas.
Passamos agora aos testemunhos de alguns dos alunos que participaram neste projeto e da professora responsável no AEParede.
Miguel Lopes, Escola Secundária Fernando Lopes Graça, 10.ºC, representante da escola a nível concelhio, “Dando a voz aos jovens, dá para ter um ponto de vista diferente, o nosso. Dando a voz aos jovens podemos mudar muito, podemos até alterar leis (…). Todos temos o direito de ser ouvidos, até os políticos de hoje em dia já foram jovens.”
André Correia, Escola Secundária de Carcavelos, 10.ºC,
“Tal como os adultos, os jovens também têm uma voz e têm o direito de ser ouvidos.”
Inês Marques, Escola Secundária de Carcavelos, 10.ºC,
“Nós somos jovens, também temos ideias, também queremos ser ouvidos e este projeto dá-nos possibilidade de discutir sobre certos assuntos e darmos a nossa opinião sobre algo.”
Mariana Salviano, Escola Secundária de Carcavelos, 10.ºC,
“Todos sabemos que os jovens são o futuro da sociedade
e acho que os jovens têm ideias bastante inovadoras. E pretendem, claro,
melhorar não só a qualidade de vida (e não só), da nossa geração, como das
futuras e acho bastante importante os jovens terem uma voz de modo que as
nossas ideias sejam ouvidas”
Rodrigo Gonçalves, Escola Secundária Matilde Rosa Araújo, 12.ºC,
“Porque ouvir os jovens de hoje em dia dá outra visão às pessoas sobre o que os jovens pensam.”
Testemunho da professora Manuela Duarte: “Quando as pessoas se candidatam para um emprego, claro que convém ter uma boa formação académica, uma boa média. Mas hoje, num emprego, não conta só isso, conta o que se chama soft skills (competências sociais). Tudo isto entra para o currículo, a participação que estes miúdos estão a ter aqui. O dono de uma empresa ou um administrador vão gostar de empregar pessoas que participam em projetos destes, pois são dinâmicas e têm iniciativas. O novo perfil do empregado não é só uma pessoa com uma boa nota na licenciatura, é uma pessoa que fez isto ao longo da vida.”