Helena Pato: Uma “Velhota” com um Espírito Jovem e uma Jornada Revolucionária

Autora: Diana Estrelado, 12.º E

Helena Pato, uma senhora de cabelos grisalhos e olhar vivo, cativou os alunos ao compartilhar a sua notável jornada revolucionária. Foi uma das criadoras  do Movimento Democrático de Mulheres, impulsionada pela necessidade de lutar por igualdade e justiça.

Defensora da liberdade, estudante e mais tarde professora, Helena viveu tempos difíceis durante a ditadura, sendo uma ferrenha anti-fascista.

A história de Helena Pato não se limita apenas à sua luta política. Ela também compartilhou com entusiasmo sua experiência como esposa de um homem feminista. Essa dinâmica única desafiou os papéis de género tradicionais e fortaleceu o seu compromisso com a igualdade de direitos.

Com uma vivacidade impressionante,  compartilhou histórias que nos transportaram para aquela época sombria da história. Helena revelou os desafios enfrentados ao defender os seus ideais num ambiente repressivo, mas também destacou a força e a coragem que muitos manifestaram ao unirem-se contra a opressão.

No geral, o discurso apaixonado de Helena Pato, combinado com as suas histórias e vivacidade, proporcionaram uma visão enriquecedora e inspiradora para todos nós. 

A sua experiência de estar presa durante aqueles tempos sombrios e a esperança de uma mudança iminente foram destacadas como momentos marcantes. Ela compartilhou com sinceridade os desafios enfrentados, incluindo a prisão pela PIDE, a tortura do sono e as alucinações, mas também enfatizou a resiliência humana e a importância de persistir quanto à adversidade. Helena impactou os nossos corações com  uma frase poderosa: “Seis meses a ser eu e só eu”, a propósito da solidão na prisão, evidenciando a força que reside em cada pessoa na luta por um mundo mais justo.