Chegámos ao fim da semana de mobilidade física deste projeto que tem como temática central as energias renováveis.
Este encontro só foi possível pela colaboração e empenho de um grupo de pessoas e entidades, a saber:
· Câmara Municipal de Cascais nomeadamente à Cascais Ambiente, Cascais Educação e Cascais Próxima;
· União das freguesias de Parede e Carcavelos;
· Centro de Educação Ambiental de Torres Vedras;
· Finerge (segundo maior produtor de energia renovável em Portugal);
· Instituto Superior Técnico;
. EDAM – Escola de Dança Ana Manjericão;
· Famílias e alunos participantes neste projeto;
· Técnicas da Ludoteca, Professores e alunos do 1.º e do 3.º ciclo (9.º A) e do ensino secundário (10.º D, turmas do Curso Profissional Intérprete de Dança Contemporânea);
· Direção e Serviços Administrativos do Agrupamento de Escolas de Parede;
· Assistentes operacionais, em geral, e a D.ª Rosário e D.ª Cristina, em particular;
· Equipa Erasmus: Ana Escudeiro; Ana Paula Maurício; Leonor Mendinhos; Maria José Duarte; São Morais e Susana Mendonça.
Foi uma semana intensa e, tal como o programa Erasmus preconiza, tentamos equilibrar o tempo despendido com as famílias e os colegas, com o aprofundamento do nosso conhecimento científico sobre a energia eólica e o conhecimento sobre a nossa casa comum, desta vez representada por Portugal e, de um modo particular, pelo o concelho de Cascais.
Tivemos um programa recheado de propostas que contemplou a apresentação dos países, da região e das escolas. Visitamos um parque eólico e vimos de perto como funciona uma turbina eólica através das palavras sábias de quem diariamente as cuida para que esta eletricidade renovável chegue às nossas casas. Percebemos que a execução dos ODS pode também passar pelo o acesso a uma fonte de energia, alterando a qualidade de vida de uma população. Visitámos laboratórios onde os nossos cientistas procuram, diariamente, descobrir mecanismos para aumentar a eficiência no aproveitamento e armazenamento das energias renováveis, bem como minorar os seus impactes ambientais. Entendemos que temos de ser mais proativos na nossa postura enquanto cidadãos na luta contra as alterações climáticas.
Houve também tempo para conhecer um pouco da nossa casa comum. Visitamos Óbidos, Lisboa, Sintra e Cascais e pudemos observar, nos trajetos, a diversidade paisagística e cultural que um tão pequeno país pode conter.
Tivemos a oportunidade de conhecer de perto cada um dos nossos parceiros pois, na maioria dos dias, estivemos juntos cerca de 12 ou mais horas. Constatámos que as diferentes línguas e culturas não foram barreiras para o bom funcionamento do programa definido. Juntos, criamos laços que, em muitos casos, vão extravasar a duração do projeto.
Percebemos que a diversidade é uma fonte de riqueza e o que nos une é muito mais do que aquilo que nos separa. Ao conhecer o outro aprendemos a respeitar outras formas de pensar e de estar e isso, é o princípio para um caminho de paz.